terça-feira, 3 de novembro de 2009

PASSEANDO PELO INFINITO




A cortina da noite
escondia os nossos corpos
dos olhares indiscretos
e os lençóis de areia
da nossa cama
eram debruados a espuma
das ondas que nos beijavam,
o manto de estrelas
que nos cobria
ocultava
do olhar invejoso da lua
o amor que em nós nascia.
Apenas nós,
perdidos,
estavamos ausentes
passeando que andávamos
pelo infinito.

4 comentários:

mARa disse...

...além das brumas
em magias corpos se amam
longe dos olhares profanos...

Poema Lindo!

Beijos de Luz!

Anónimo disse...

Com certeza belo poema.
Bjo na alma...

Marcelino disse...

Gostei das tuas metáforas, não soam cansativas, de certo que é por causa da globalidade do texto.Parabéns.

Deusa Odoyá disse...

Olá meu lindo!
O amor é lindo escondido ou não.
Amanhecer, adormecer sobre as brisas de uma lua aconchegante.
È tudo de bom...
Lindo e forte poema.
Parabéns...
Beijinhos doces.
Regina Coeli.