terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SEM TITULO



Atrás de um Tempo
outro Tempo
porque o Tempo
é infinito
mas só queria
que esse Tempo
fosse um Tempo
mais bonito.
Que fosse de Luz
esse Tempo
com outro Tempo
de Paz
um Tempo
sem sofrimento
não Tempo
de tanto faz
.......
.......
.......
Paz e Luz para continuarmos a nossa jornada

sábado, 19 de dezembro de 2009

SEM TITULO



Rasgo a cortina do tempo
e grito ao infinito
o teu nome
mas apenas o silêncio,
silêncio que magoa,
me responde.
É um silêncio que persiste
e uma dúvida me assalta.
Será que existes? 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O RIO DA MINHA TERRA



Na minha terra há um rio
com uma ponte pousada
ponte que o corta ao meio
no seu curso atravessada.
Quem foi que se atreveu
invadindo o seu seio
a perturbar os esponsais
que a natureza teceu
do meu rio com o oceano?
Quem rasgou o véu das águas
que desde o tempo primeiro,
 desde o inicio do mundo
quando nasceu o meu rio, 
foi pela terra bordado
em tão diáfano manto
para que os dois se cobrissem
 e a faz chorar tantas mágoas
como pérolas de pranto
pérolas que do céu caíssem
em fios escorridos das nuvens
e nos acordes de um Fado
chora os dois,
entrelaçados,
em seus orgasmos de espuma?
Quem calou
quando cantavam
esse canto que se ouvia,
das Tágides que sussurravam
essa doce melodia?
Quem do rio
da minha terra
lhe matou toda a poesia?
Quem?