"Os mortos só morrem
quando morrem
no coração dos vivos"
.......
.......
Ainda hoje sinto na boca
o travo amargo daquela noite.
Há quantos anos?
Não sei!
O tempo não se mede
pelas voltas dos ponteiros
do relógio
ou pelo arrancar das folhas
do calendário.
O tempo,
mede-se pela dor que nos bate
sempre que a lembrança
ao pensamento ocorre.
São milhões de instantes
contados
dentro de nós,
ontem hoje e amanhã.
Mas o que é o ontem
o hoje e o amanhã
se nada disso existe
quando o tempo recorda
o travo amargo
que me ficou na boca
naquela noite em que,
impotente,
te senti
escorreres-me pelos dedos
e te foste,
para todo o sempre
Mãe.
8 comentários:
Saudade sentida, a compreendo bem.
Belo poema , amigo.
Você sumiu dos blogs.
Sinto sua falta.
Grande beijo.
Enternecedor!
Um abraço!
Caro amigo.
Obrigado pelas palavras generosas
deixadas em meu blog.
Mãe é algo sublime.
Esta semana estarei postando um texto que traz idéias
parecidas com as tuas,
sobre um texto que nunca tive coragem de publicar
pela dor que a perda de alguém nos traz.
Somos agora irmãos das palavras.
Que a vida esteja plena em ti.
Um beijo!
saudades!
Paz e Luz!
Namastê!
(diga-me a quantas anda teu livro...conta-me novidades, quero acompanhar...teu sucesso, lógico)
Lindo Anjo de Além mar, onde estás?
Saudades, pelo visto já quase acabando o Livro ou os...rssss...dá notícias.
Beijo!
Paz e Luz!
Namastê!
dulce como la miel!
un abrazo
lidia-la escriba
Esse gosto amargo na boca....
Maravilhoso poema! Dá para chorar. MUITO!
Beijos
Mirze
Publicarás al fin?
me alegra tanto!!!!
un beso...
dos besos...
tres besos...
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