quarta-feira, 31 de março de 2010

MURMÚRIOS DA SOLIDÃO

            

Meu amor,
quando no silêncio
do teu quarto
cheio de ausências
do que não tens,
os murmúrios da solidão
preencherem o vazio
das tuas noites.
Quando o vento
te trouxer o cheiro
das flores murchas
da tua juventude.
Então,
na penumbra desse quarto
que nunca foi meu,
recordarás a minha voz
sussurrando-te;
amo-te
amo-te
amo-te.

6 comentários:

Maria disse...

Os amores adiados são sempre tristes...

Abraço.

Anónimo disse...

Lindo!

Abraços!

Anónimo disse...

los amores,son a veces dolores,que no se pueden calmar...bello poema!
gracias por tus bellas palabras...te sigo,
un saludo
lidia-la escriba

Lídia Borges disse...

As tuas palavras são reflexos da alma e por isso soam inteiras dentro de nós.

Um beijo

Ianê Mello disse...

Maravilhoso, do fundo da alma.

Beijos, amigo.

Maria Ribeiro disse...

POEMA DOCE...DEIXA-ME VIVER ESSE AMOR...VEM DO FUNDO DE TI...e tu és alma que o chora...BEIJO DE LUSIBERO