O sol acordou
triste e sonolento
olhando-se nas gotas de orvalho
com perfume de alfazema
que a brisa da manhã
trazia em si.
Ao longe,
a flauta de um pastor solitário
fazia ouvir
o seu plangente chamado
a um amor imaginário.
o seu plangente chamado
a um amor imaginário.
O sol quis sair,
mas olhando o céu cinzento
voltou a deitar-se.
Só a flauta teimava
em fazer ouvir
os seus queixumes magoados.
em fazer ouvir
os seus queixumes magoados.
Seria talvez Pan
cortejando incautas virgens
naquela cinzenta manhã
da primavera despertada.
1 comentário:
Ao navegar na net encontrei o seu "cantinho" e adorei.
Ser poeta é um dom maravilhoso e sendo hoje o Dia Mundial da Poesia, queria desejar-lhe um dia cheio de alegria e inspiração.
Bjs
Maria
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