Na minha terra há um rio
com uma ponte pousada
ponte que o corta ao meio
no seu curso atravessada.
no seu curso atravessada.
Quem foi que se atreveu
invadindo o seu seio
a perturbar os esponsais
que a natureza teceu
do meu rio com o oceano?
Quem rasgou o véu das águas
que desde o tempo primeiro,
que desde o tempo primeiro,
desde o inicio do mundo
quando nasceu o meu rio,
foi pela terra bordado
em tão diáfano manto
para que os dois se cobrissem
e a faz chorar tantas mágoas
como pérolas de pranto
pérolas que do céu caíssem
foi pela terra bordado
em tão diáfano manto
para que os dois se cobrissem
e a faz chorar tantas mágoas
como pérolas de pranto
pérolas que do céu caíssem
em fios escorridos das nuvens
e nos acordes de um Fado
chora os dois,
entrelaçados,
em seus orgasmos de espuma?
e nos acordes de um Fado
chora os dois,
entrelaçados,
em seus orgasmos de espuma?
Quem calou
quando cantavam
esse canto que se ouvia,
das Tágides que sussurravam
essa doce melodia?
das Tágides que sussurravam
essa doce melodia?
Quem do rio
da minha terra
lhe matou toda a poesia?
Quem?
3 comentários:
Esse Rio também é o meu!
Tenho saudades dele...
beijos
um beijo!
Querido,
Quando voce me visita me enche de alegria e me dar esperanças.
Vou postar esse poema no meu blog, para te homenajear.
beijo
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