sábado, 30 de outubro de 2010

A CHEGADA DA CHUVA



O agosto acabara!
O verão envelhecido
aproximou-se do outono.
Os meses,
como indomaveis potros
jovens
corriam desesperadamente
em direcção ao inverno.
O vento empurrava
com as suas ondas
as cinzentas velas das nuvens
e aos poucos
a chuva chegou com elas.

7 comentários:

Anónimo disse...

Bela narrativa por entre as estações!

Beijo.

Lídia Borges disse...

O chuva a trazer a melancolia de um tempo cansado de tanto Verão.

Um beijo

mARa disse...

...o tempo passa e nós com ele, as vezes o tempo presente não se esquece do passado então vivemos no antes e no agora e depois, ah! depois é outro tempo que virá...de chuva, porque gosto de gotas na pele, de flores, cores e sabores...porque sou toda toque, tácita...

Beijo!

Paz e Luz!

saudades, por assim dizer, enfim...

GEO disse...

aqui una salvaje primavera abre las esperanzas, y los anhelos de las personas, todo es color, aleteos y trinos...
pero la nostalgia, la sed, siempre está...
y los recuerdos imborrables de aquellas tus palabras tan bellas, como estas
GEO

mARa disse...

Querido!

Agosto, a gosto, há gosto, e sempre gosto de ler-te, traz-me paz e LUz!

e é tudo que precisamos.

Beijo!

Paz e Luz!

rosa-branca disse...

Belas palavras assim como são belas as estações. Gostei muito. Beijos com carinho

mARa disse...

Enfim, recordações e recordei assim:

Nos desejos repletos
desenho a nudez
do teu corpo incompleto
na mudez de gestos
tão fugazes
as minhas mãos,
na penumbra de uma alcova
vestida de translúcidos véus
lilases,
prendem-te nos meus braços.
Acordo!
E nos confins
de tão difuso céu
da estrela mais brilhante,
em mim,
ficam os traços.
(Akhen)