domingo, 13 de setembro de 2009

SEM TÍTULO


Nunca te vi e sempre
viveste em mim feito água
escorrendo no meu corpo
me despindo com o gesto
das tuas mãos e nu fiquei
de peito aberto.
Se remexeres
e tirares de lá meu coração
ouve
como bate o teu nome

3 comentários:

Ana Camarra disse...

Há coisas assim...

Rosele disse...

Belíssimo!
Me emocionou profundamente!
Parabéns!

mARa disse...

...breve como a brisa
que sempre passa e vai...

Lindo esse pedaço.