
Oh Israel!
Quando te respondemos
com pedras,
às armas dos soldados
que contra nós lançaste,
as pedras que atiramos
eram pequenos pedaços
daquele solo amado
que tu a nós roubaste.
Mas lembra-te,
oh Israel,
se porventura um dia
as pedras nos faltarem
na Palestina amada,
não penses,
oh Israel
vencida a Intifada.
Se nada mais houver
nesse impensado dia
para ser arremessado,
se as nossas mãos vazias,
da guerra calejadas,
no nosso chão sagrado
não encontrarem nada
para contra ti lançar,
estremece, oh Israel.
Cortaremos as mãos
para te atirar.
3 comentários:
Forte e intenso!
Extremamente verdadeiro!
Adorei!
Venho agradecer visita ao meu blog e comentário deixado.
Fico aqui para nos irmos encontrando.
Se for preciso tem, também, as minhas mãos para atirar!
abraço
Este é um dos poemas mais tocantes que já li sobre o tema. Parabéns!
Bjs e inté!
PS: Deixo-te um linque: http://rigoni.wordpress.com/2009/01/05/alguma-verdade/
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